PALAVRAS

Wednesday, August 08, 2007

Post que deveria ser "Curtas"

Demorei a ter um telefone celular. Hoje, acho que não viveria sem... A propósito: alguém aí se lembra como era viver quando essa coisinha falante não existia? Quem nunca se desesperou ao ver o último “pauzinho de bateria” se esvaindo ou se emputeceu em estar num lugar “fora da área”? E ligar para alguém “fora de área”? afff...
Se surpreender com quem está ligando. Ter o direito de não atender aquele chato. Se divertir enviando/recebendo torpedos obcenos no meio da noite. Poder ligar de onde está para dar a boa notícia em primeiríssima. E ligar para aquele amigo que torce para o time adversário quando este perde...
Ser controlado pela empresa quando ela coloca um aparelho na sua mão, por conta dela, que boazinha!! afinal, você deve estar “localizável” a qualquer hora e lugar (pôxa, já cheguei neste estágio!, rss). Ser alvo da discussão “Falar no restaurante ou no ônibus é falta de educação ou não?”
Ficar babando na vitrine pelo último modelo. Ficar tentando advinhar qual será o próximo recurso a inventarem para o dito cujo (eu acho que é um com vídeo e que dá para ver a pessoa que está falando do outro lado, como uma webcam – oops!!! já existe??? Será que estou atrasada?
Por falar em não viver sem...já passou pela situação de ter um controle remoto que não funciona? É simplesmente horrível!! Você acaba perdendo o tesão em assistir TV.
TV a cabo...assinei a poucas semanas e me sinto bem vinda ao mundo das inutilidades deste meio comunicativo. Será que daqui uns tempos vou descobrir que não posso viver sem ela? Não sei, mas um dia ainda vou parar para fazer a conta se vale a pena pagar por uma coisa que nem aproveito tanto, afinal, nem assisto TV direito, não tenho tempo! Mas o importante é que ela está lá e posso passar todos os canais várias vezes antes de dormir (e acabar na Globo, hahahah).
O nome deste post era “Curtas”, e a idéia era escrever pequenos parágrafos, como aquelas mensagens de e-mails que a gente recebe milhões de vezes de vários amigos diferentes que acham que ninguém nunca te enviou (e aquele estereotipo que acabou de descobrir a internet e acha todas as mensagens liiiindas e acredita em todas as correntes, rs?). Mas o assunto acabou se estendendo, não menos objetivo, mas apenas para colocar um pouquinho de humor em pequenas coisas que às vezes nem nos damos conta...

Ouvindo Michael Bublé, que meu gato baixou para mim...taí, mais uma coisa que eu não vivo sem: meu gato!