PALAVRAS

Monday, August 28, 2006

Mensagens pelo Celular

Numa noite fria de inverno, após desligar o telefone, começa a sessão torpedo...


Eu - Esqueci de contar a novidade! Vou ganhar um computador.
Ele - Que bom! Vai blogar muito agora
Eu - Isso vicia.
Ele - I◊¿ a: if Il @ - :i
Eu - Dicupa, não entendi....
Ele - Quis dizer que vicia igual álcool...
Eu - Você quis dizer isso naquele código??? Depois me ensina a tradução....eu tomo bebida alcoólica e nem por isso sou viciada...blog é pior...
Ele - Que código?? Deve ter sido acentuação...
Eu - Você acabou de travar meu telefone!!!
Ele - Eu não!!!! Será que a Vivo utiliza Windows?..hahahaha
Eu - Tesão por vc...
Ele - Ai...assim você me deixa excitado...
Eu - A idéia é essa...lembro daquela primeira noite...foi louco!
Ele - Foi louco mesmo...mas um dia a gente relembra...
Eu - Pôxa..
Ele - Porque pôxa?
Eu - Vou ficar aqui abraçando o travesseiro e (^~¿®....∞∞¥עش* &)...
Ele - Sacanagem hein!...agora me deixou com vontade de (^~¿®....∞∞¥עش* &)...
Eu - Bem, se você não acha que vontade é uma coisa que dá e passa, pode vir até aqui...
Ele - Me dá 10 minutos...
Eu - Demora nãããããoooo


: )

Saturday, August 26, 2006

Achei que meu pai fosse Deus


Acabei de ler o livro Achei que meu pai fosse Deus, de Paul Auster. Um leitura simples e fantástica! Trata-se de uma organização de textos escritos por pessoas comuns, relatando casos e fatos de suas próprias vidas... acho que se alguém pegasse os melhores textos, dos melhores blogs, daria um livro parecido com esse : ).
Um trecho da introdução me fez lembrar da essência do meu Palavras:
“Todos nós temos uma vida interior. Todos nós sentimos que fazemos parte do mundo e, contudo, nos sentimos exilados dele. Todos nós ardemos nos fogos de nossa existência. As palavras são necessárias para expressar o que está dentro de nós (...) passei a apreciar com que profundidade e paixão a maioria de nós vive dentro de si mesmo (...) Aprendi que não estou sozinho na minha crença de que, quanto mais compreendemos o mundo, mais esquivo e confuso ele se torna. Se você não tem certeza sobre as coisas, se sua mente está suficientemente aberta para questionar o que vê, você tende a ver o mundo com grande cuidado, e dessa observação atenta vem a possibilidade de ver algo que ninguém viu antes. Você tem de estar disposto a admitir que não possui todas as respostas. Do contrário, jamais terá alguma coisa importante para dizer.”

Abaixo, uma das historinhas do livro que achei “tudo haver”.


Afrodisíaco Matemático

Na época em que John e eu costumávamos romper a relação o tempo todo, decidimos nos ver apenas casualmente. Tudo bem com os encontros, mas não mais do que uma vez por semana. Levaríamos vidas separadas, vendo-nos ocasionalmente, quando tivéssemos vontade, porém sem nos preocuparmos com compromisso.
Um dia, no começo desse período, estávamos sentados no chão do apartamento de um quarto de John. Ele estava tricotando um suéter e eu estava lendo
“O último teorema de Fermat”. De vez em quando eu interrompia seu tricô para ler trechos do livro.
“Você já ouviu falar de números amigos? Eles são como números perfeitos, mas, em vez de ser a soma de seus divisores, um é igual à soma dos divisores do outro e vice-versa. Na Idade Média, as pessoas costumavam gravar números amigos em pedaços de frutas. Elas comiam um pedaço e davam o outro para seus amantes. Era um afrodisíaco matemático. Eu adoro isso – um afrodisíaco matemático.”
John demonstrou pouco interesse. Ele não gosta muito de matemática. Não como eu. Era mais um motivo para a gente manter uma relação sem compromisso.
O Natal caiu nesse período e, uma vez que detesto ir às compras, fiquei contente de tirar John da minha lista. Nossa relação era ocasional demais para presentes. Porém, quando estava comprando presentes para minha avó, vi um livro de palavras cruzadas enigmáticas e o comprei para John. Nós sempre fizemos as palavras cruzadas enigmáticas da última página da revista
The Nation e, por cinco dólares, achei que podia dá-lo a ele.
Quando chegou o Natal, dei o livro para John – desembrulhado, muito informal. Ele não me deu nada. Não me surpreendi, mas meus sentimentos ficaram um pouco feridos. Embora eu não devesse me importar.
No dia seguinte, John me convidou para ir até o seu apartamento. “Estou com seu presente de Natal” disse ele. “Desculpe pelo atraso”.
Ele me deu um pacote mal embrulhado. Quando abri, um retângulo de tecido tricotado à mão caiu no meu colo. Peguei-o e olhei-o, sem entender nada. Em um lado, havia o número 124155 tricotado; do outro lado, havia o numero 100485. Quando olhei de novo para John, ele mal continha sua excitação.
“São números amigos” disse ele. “Bolei um programa de computador e deixei-o rodar durante doze horas. Estes foram os maiores que encontrei e depois tricotei no pano. É um pegador de panela. Não pude dá-lo da noite passada porque ainda não tinha descoberto como dar a última fileira de pontos. É meio esquisito, mas achei que você ia gostar.”
Depois daquele Natal, fomos muitas coisas, mas não fomos mais parceiros ocasionais. O antigo afrodisíaco matemático funcionara novamente.

Alex Galt
Portland, Oregon
...será que esse negócio de afrodisíaco matemático funciona??? : )

Sunday, August 13, 2006

Laços de família - laços sem família - estar sem família


Já não moro com meus pais há 08 anos. Saí de casa naquela ânsia normal da juventude de aproveitar a possilidade de estudar fora, trabalhar...essas coisas. Inicialmente morei com uma tia (tia, tio e primos), e apesar de termos um relacionamento normal, não me sentia parte da família. Para mim, eu era sempre a "estranha" a qual alguém de vez em quando tropeçava dentro de casa e então se lembravam que eu estava ali... não que tivesse sido mal tratada, pelo contrário... agradeço muito a forma como fui acolhida e o carinho que meus tios me deram ao iniciar a minha "jornada fora de casa"... mas, com o tempo, algumas "estrelinhas" começaram a brilhar (um dia falo sobre minhas "estrelinhas" em um outro post qualquer) e foi aí que comecei a dar os primeiros passos para minha independência.
Então, faculdade iniciada, emprego garantido... passei a dividir apartamento com uma colega do trabalho. Ela era noiva, logo depois saiu do apartamento pois se casou e fiquei uns meses sozinha. Aí surgiu uma nova amiguinha com a qual não fui muito feliz em dividir o "apê"...digamos que nós tínhamos "sistemas" diferentes... mesmo assim nossa "família avulsa" durou um ano. Até que me enchi e pedi para ela sair do apartamento... Ah, não me olhe com essa cara feia, eu tive meus motivos!! rss, mas não vou entrar nesses detalhes.
Passei mais uns mesesinhos sozinha.... ficar só é um pouco triste. As poucas vezes e o pouco tempo que tive essa experiência me lembro que não gostava muito. Sou uma pessoa muito "na minha", as vezes entro e saio de casa quietinha sem nem dar bom dia ou boa noite...mas só a certeza de que tem uma amiga dormindo no quarto ao lado passa certa sensação de segurança.
Aí apareceu Michelle... e ficamos durante três anos no que chamávamos às vezes de "A grande família" - eu, ela e o namorado dela, que passava bastante tempo conosco. Foi um período bem legal, nos tornamos irmãs. Conhecemos os defeitos e as qualidades uma da outra; participamos de etapas, decisões... chorar no colo, então!?!... mas infelizmente, por motivo de força maior (lê-se Sr. Astolpho) ela está deixando o apartamento e já vai se mudar esta semana.
Bem...estarei novamente sozinha...
***
Morar em uma cidade que não é a sua você acaba percebendo alguns "fenômenos" interessantes... te desperta atenção e você acaba fazendo amizades mais facilmente com outras pessoas que estão na mesma situação que você. Também existe a solidariedade entre pessoas da sua cidade com as quais você nem tinha contato, o apenas "conhecido de vista"... mas que agora você passa a conversar, a cumprimentar, e até se torna amiga. E algumas pessoas acabam te "adotando". Tenho uma amiga da minha cidade natal que casou-se há alguns anos e veio morar aqui. Antigamente nos encontrávamos com muita frequencia...as vezes eu ligava perguntando se ia rolar um convite pra almoçar, rss... mas tem um certo tempo que não vou na casa dela. Dias atrás o marido dela me ligou, me convidando pra um churrasco, e eu levei um puxão de orelha por ter sumido da casa deles... diz ele que até hoje, quando o telefone toca no domingo de manhã, ela manda ele ir correndo atender, dizendo: "Pode ser a Helena, avisando que virá almoçar..." Achei lindinho isso!...rss...e eles podem ter certeza que aparecerei mais vezes, hehehe... Também não posso deixar de citar a família de um ex-namorado a qual me acolheu de braços abertos como membro da família de verdade. Me emociono quando lembro do carinho com o qual todos me tratavam (e me tratam até hoje, mas depois de término de namoro a coisa esfria um pouco...); eu e mãe dele temos um amor de mãe e filha inexplicável... acredito que esse laço ficou forte também pelo fato de eu não morar com meus pais... portanto, acabei criando uma substituição, ou preencimento para este espaço na minha vida tomando a família dele emprestada... : )

Friday, August 11, 2006

A grande paixão da minha vida...




Aos que não entenderam o post anterior...trabalho com Logística de Exportações. E essa é a maior paixão da minha vida!!...Descobri a paixão por exportações no último ano da faculdade, quando se está naquele estágio de término de curso em que você se pega de repente pensando: "Ih, to me formando...e agora?"...e dá aquela sensação de que você não sabe nada, de que foi inútil, de que você deveria aproveitado mais, deveria ter lido mais...deveria ter estudado mais sobre aquele assunto, deveria ter sugado mais a experiência daquele professor que provavelmente nunca mais vai ver; deveria ter passado mais tempo com os amigos planejando o futuro (e menos no bar hahaha)...
...bem, não sei se foi por persistência, sorte ou estar no lugar certo na hora certa...mas na época (02 anos atrás) aproveitei o insight e comuniquei meu desejo ao RH da empresa onde trabalho. Durante um ano demostrei todo meu interesse pela área e sempre estive perto das pessoas do setor; pesquisei; aprendi; e quando surgiu a vaga...hehehe...adivinha em quem o RH pensou logo de cara??...nem passei por recrutamento interno. Estou há um ano no setor e é um desafio a cada dia. Amo muito o que eu faço e me sinto feliz e orgulhosa por isso. Trabalho com pessoas que me ensinam muito...e nunca parei de estudar, pesquisar...
A Logística de Exportação, no nosso caso (indústria), equivale a todo processo da empresa para dentro (programação de produção/estoque/carregamento) até a chegada do container no cliente. Passa por muitos detalhes, controles, negociações...e às vezes até algumas brigas pelas melhores condições das quais precisamos ser atendidos....têm dias que é uma maratona. Infelizmente o porto pelo qual embarcamos (Vitória) não tem a estrutura necessária para fazer fluir os embarques normalmente (leia o post anterior novamente, na parte sobre o despachante rss) ...constantemente ficamos na expectativa embarca/não embarca, liga, briga, insiste, chora, insiste de novo, problema/resolve...mas esse é meu trabalho...e como diz meu chefe: "Se não existissem os problemas, não estaríamos aqui..." : )

Tuesday, August 08, 2006

PÉROLAS DO DIA-A-DIA

Você já deve ter vivido alguma situação da qual fez você parar para pensar "Putz...e eu que imaginava já ter visto de tudo nessa vida..." Algumas pérolas que, contando, ninguém acredita..mas aconteceram comigo:
Com o despachante:
- Perdemos o navio.
- Por quê?
- Havia uma manifestação de moradores próximo ao porto e os containers não entraram a tempo...
***
- Perdemos outro navio...
- O que foi desta vez???
- Em comemoração aos 100 anos do porto de Vitória, tivemos a visita do presidente Lula, e estava intransitável nas proximidades do porto...
***
- Helena, já aprendeu de onde surgiu a expressão "A ver Navios" ?
- Não !??(sorridente com ar de quem vem aprender algo culturalmente útil).
- É quando a Maersk omite o porto de Vitória e todos seus containers ficam no chão...
***
****
*****
Da produção:
- Não vamos embalar o produto?
- Por quê?
- O caminhão da transportadora foi assaltado e nossa peça foi roubada...
**
***
Do marketing
Depois de meses até ser liberada a verba para pagamento da tradução em inglês e espanhol:
- Não vamos publicar o site esta semana.
- Ai meu Deus!
- Calma, foi liberado...está pronto...está quase tudo certo...
- ??????
- O cara que traduziu alega que não pagamos e nosso financeiro não está localizando o comprovante de pagamento...
Você teria coragem de se justificar com algumas dessas pérolas com algum cliente? : )
OS MISTERIOS DA MULHER

"É preciso considerar que a essência ou princípio feminino não pode ser entendida através de um estudo intelectual ou acadêmico. A essência íntima do princípio feminino não se permite tal ataque, o sentido real da feminilidade sempre escapa ao interrogador direto. Essa é a razão pela qual as mulheres são misteriosas para os homens – isto é, para o homem que persiste em tentar compreender intelectualmente a mulher." (M. Esther Hardin)

Sunday, August 06, 2006


Não posso deixar de falar da Valéria!!!!!


AMAR É SER FELIZ

Quanto mais envelhecia,
quanto mais insípidas me pareciam
as pequenas satisfações que a vida me dava,
tanto mais claramente compreendia
onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.

Aprendi que ser amado não é nada,
enquanto amar é tudo.

O dinheiro não era nada,
o poder não era nada.

Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder,
e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada.
Vi homens e mulheres belos,
infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim.
Cada um tem a saúde que sente.
Havia doentes cheios de vontade de viver
e havia sadios que definhavam angustiados
pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar.
Feliz é quem pode amar muito.

Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.

[Hermann Hesse]

Agora entendem quando comentei no post anterior sobre publicar a respeito do que estou aprendendo a admirar? Fui "apresentada" ao Hesse anos atrás, por uma pessoa muito especial na minha vida...na época ele mencionava como os livros do autor haviam transformado sua vida e que parte da filosofia de vida a qual havia adotado se dava graças aos ensinamentos do filósofo alemão...na época, lembrei-me da primeira vez que um livro havia mexido comigo e não posso deixar de falar dele...

...se existem livros que mudam a vida da gente, o livro "Depois daquela viagem", Valéria Piassa Polizzi, foi o primeiro que realmente "me deu um tapa". A autora conta como sua vida mudou depois que ela descobriu que era portadora do vírus HIV. Sem meias palavras, fala de que forma a doença mexeu com sua cabeça e sentimentos, e como sua vida passou por uma reavaliação radical. Valéria mostra bom-humor e descontração para abordar assuntos que têm relação direta com os jovens: as farras com a turma de amigos, a dúvida entre "ficar" ou namorar, o despertar da sexualidade, a angústia diante do vestibular, além de outras coisas que atormentam a cabeça dos adolescentes, coisas que ela também vivenciou. Aos 16 anos Valéria contraiu AIDS porque, segundo ela mesma, "transou sem camisinha". Num testemunho de coragem, a jovem lançou o livro em 1998, quando estava com 23 anos, demonstrando determinação de levar adiante a vida. A leitura foi fantástica e me fez acordar para algumas decisões as quais tomei na época, como por exemplo largar meu emprego e sair de casa para estudar...mas isso será talvez assunto para um próximo post qualquer. : )



"No princípio Deus criou o Céu e a Terra..."(Gen 1:1)


Há alguns dias tenho visitado alguns blogs. Tudo começou essencialmente por dois motivos: meu novo interesse por Filosofia, e por um causa de um amigo que me instigou a voltar a escrever como um diário (tive vários diários
na adolescência, mas parei de escrever porque achava que havia "crescido").

Bem, entre minhas buscas e leituras, achei interessante e pensei em criar o meu próprio Blog. Quem sabe escrever sobre meu passado, meu presente, meus anseios, além de esboçar idéias, relatar acontecimentos, compartilhar opiniões, sentimentos?...espero manter essa a essência do Palavras. Além de ajudar a divulgar trabalhos que estou aprendendo a admirar, poesias...obras da filosofia.

O título deste post menciona o primeiro versículo da Bíblia. Nada expressa tão bem a Criação do que o Livro do Gênesis. Seria uma menção apenas "Ao princípio de tudo". Quando decidi ter um Blog não imaginava ser tão difícil criar. Não, não, não é pretensão a ser comparada a Deus, rs. Criar, aqui no Palavras, no sentido de se expressar por palavras ou inventar através dos sentidos. Se Deus criou todas as coisas, acredito que nossa missão aqui é transformá-las, e porque não sermos agentes da transformação através dos sentimentos e opiniões?

..fiquei por várias horas pensando "o que escrever primeiro?"...putz, são tantas coisas que eu gostaria de expressar... posso falar sobre mim e sobre minha família, sobre meu trabalho...amigos talvez? Posso falar sobre meus sonhos, sobre as coisas que gosto...sobre o que não gosto...posso falar sobre por que a China tem tanto sucesso em escurraçar seus concorrentes nas exportações...posso falar sobre as idéias de Aristóteles e Platão; sobre Marx e Engels; Freud???...

Mas criar com as palavras (ou seria com o Palavras??) será de agora pra frente uma forma de diversão, entretenimento e expressão que pretendo dar continuidade e quero acreditar que todos estes assuntos fluirão voluntariamente. Ok..tirando as formalidades e justificativas de lado...pronto!! criei meu Blog!!hehehe e agora só tenho a responsabilidade de escrever como agente transformador do mundo...e esse mundo inclui a mim mesma. Seja bem vindo na minha vida, Palavras.

Voltando à menção aos meus diários da adolescência...por vários anos fazia das minhas agendas uma espécie de "diário". Tenho todas guardadas mas raramente leio alguns trechos...é estranho, mas tenho um certo receio de ficar relendo...aliás, não é receio, mas um sentimento de "pesar" eu acho, inexplicável, em relação às coisas que aconteceram no passado...das ruins que não quero relembrar e das boas as quais não voltam mais...como se fosse melhor deixar o passado lá, quietinho. Semanas atrás, peguei alguns trechos escritos em um período no ano 2000, quando tinha 19 anos, justamente para comparar com uma situação da qual estou vivendo no presente, para tentar entender algumas coisas, relembrar outras e não tive muito sucesso, rs... por isso acho melhor as deixar lá quietinhas. Certa vez, decidi que, se um dia tiver uma filha, darei as minhas agendas-diário de presente à ela. Tomei esta decisão ao reler alguns trechos, onde dá pra notar como a figura da minha mãe foi influente na minha adolescência...bem, isso dever ser natural na vida de qualquer pessoa...mas sob este aspecto, pensei em querer fazer algumas coisas diferentes para minha filha, em relação as coisas que a minha mãe fazia/sentia por mim. Essa agenda do ano 2000 foi meu último "diário"...depois disso veio a faculdade, o trabalho e não havia mais tempo para ficar escrevendo e achei que havia "passado da fase". Agora, seis anos depois, tenho finalmente um blog!! Quem sabe daqui alguns anos meus filhos vão estar lendo meus posts? :
)